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Apac de Ji-Paraná ganhará cozinha industrial

Data da notícia: 26/01/2012
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[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20120127c1.jpg[/IMG] (Da Redação) O governo estadual está em busca de novas alternativas e medidas com a utilização de mão de obra ociosa de apenados e a produção de conhecimento entre os mesmos, a fim de fazer da ressocialização uma realidade no Sistema Penitenciário em Rondônia. O secretário de Estado de Justiça, Fernando Oliveira, visitou no último sábado (21) a Apac (Associação de Proteção, Assistência e Inclusão Social de Condenados), em Ji-Paraná, onde foram avaliadas as várias formas de trabalho de inclusão desenvolvidas pela entidade. A construção de uma cozinha industrial no terreno da entidade é uma alternativa para o sistema penitenciário em Ji-Paraná, vez que os reeducandos poderão ser capacitados em duas frentes de trabalho.
A primeira frente de trabalho é através da capacitação da mão de obra apenada na área da construção civil, utilizando os serviços já desenvolvidos na fábrica de bloquetes em funcionamento na Apac, para a construção da cozinha. Em segundo plano está a capacitação de detentos na produção de alimentos, quando os próprios reeducandos poderão produzir a demanda diária para suprir a necessidade do sistema prisional em Ji-Paraná.
A estrutura da escola, a marcenaria e a horta são exemplos de incentivo e capacitação dos detentos do sistema naquela região para a reinserção social quando alcançarem a liberdade. Através desse trabalho será ofertada a capacitação aos apenados, uma alternativa para a Secretaria de Estado de Justiça (Sejus) reduzir custos gastos com a alimentação no município.
O objetivo desse planejamento é que o Estado garanta a efetivamente os direitos da pessoa humana e toda a sua plenitude. A implantação de mais uma frente de trabalho na Apac de Ji-Paraná contribuirá para resolver um dos maiores problemas nas unidades prisionais, que é o ócio enfrentado pelos reeducandos, o que na maioria das vezes resulta em tentativas de fugas.
Uma vez tendo a oportunidade de trabalho remunerado, além da remissão da pena (a cada três dias trabalhados, um dia de pena é remido), os apenados selecionados não apenas serão beneficiados diretamente, mas também colherão frutos os seus familiares com a ajuda financeira, e até mesmo o governo do Estado diminuirá as possíveis crises no sistema.

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